A Selecção do Zimbabwe impôs uma goleada histórica a sua similar das Seychelles ao vencer por contundentes 6-0, na terceira e última jornada da fase de grupos terminado a ronda com sete pontos. Ovidy Karuru foi o herói do jogo ao fazer um hat-tric nos minutos 24, 25 e 67 e Ocean Mushure a facturar com um bis, aos 85 minutos e no apagar das luzes. O último golo foi apontado por Dube.
Os “guerreiros” do Zimbabwe precisavam apenas de ganhar este jogo por uma margem expressiva para carimbar o seu passaporte a fase seguinte. A Suazilândia será o próximo adversário deste conjunto nos quartos-de-final num encontro que está marcado para amanhã, no RoyalBafokeng as 19: 00 horas locais.
Na verdade história começou a ser escrita quando o Zimbabwe, quatro vezes campeão (2000, 2003, 2005 e 2009), viu o seu caminho interrompido pelos Brave Warriors (Namíbia), que lhe golearam por 4-1 na terceira e última jornada do Grupo A, em que o Zimbabwe só precisava de um empate para estar nos quartos-de-final.
No rescaldo das 15 edições até aqui realizadas, Zimbabwe e Zâmbia são as selecções que já ganharam a competição mais vezes (4), seguidos por Angola e África do Sul, cada uma delas com três conquistas.
Reagindo a vitória o treinador Sunday Chidzambga felicitou a vitória conseguida pela sua equipa afirmando que “este foi um passo importante rumo a conquista da Taça”.
Moçambique despede-se com derrota
O objectivo de Abel Xavier neste evento passa por trazer a ribalta novos valores que poderão a ser uma mais-valia para o futuro da selecção principal de futebol algo que no seu entender está a ser bem conseguido uma vez que os seus pupilos já assimilam o seu modelo de jogo.
Moçambique precisava apenas de derrotar a Madagáscar e torcer que o Zimbabwe perdesse diante das Seychelles o que na verdade acabou não acontecendo uma vez que os zimbabueanos já festejavam a passagem para os quartos-de-final ainda na primeira etapa do desafio com os golos apontados por Ovidy Karuru que já conta com cinco golos na sua conta pessoal.
Cabia a Madagáscar vencer por uma margem expressiva de golos uma vez que os dois conjuntos enterrar para esta ronda empatados com quatro pontos. O Zimbabwe estava em vantagem com uma diferença de quatro golos positivos enquanto que os malgaxes tinham apenas um.
Os malgaxes entraram determinados em tomar as rédeas do jogo e partiram para o ataque criando a primeira situação de perigo que aconteceu logo no primeiro minuto em que Rinjala inicia uma jogada de contra ataque na zona do meio campo fazendo um passe seco aos seu colega Rainaivosson que se encontrava adiantado. Este conduziu a passando pelo corredor central e pelos defesas rematando de primeira para una defesa à recurso para Victor.
Aos seis minutos, a Madagáscar abriu o activo por intermédio de Fanomezana que aproveitou-se de uma brecha deixada pelos centrais rematando directo a baliza para o primeiro golo da partida. Este golo, serviu de certa forma para os treinados de Abel Xavier despertarem e reorganizarem-se.
A reacção de Moçambique aconteceu depois dos 20 minutos, altura em que os treinados de Abel Xavier consciencializaram-se dos seus erros e assumiram o jogo com mais responsabilidade.
Aos 28 minutos Arnaldo Caminho restabelece a igualdade ao marcar de cabeça depois de um pontapé-de-canto abatido por Nelson, este último que no minuto anterior testou os reflexos de Jean que mandou a boa para além da linha de fundo originando o canto que deu o golo à Moçambique.
O segundo golo da Madagáscar surge no minuto 32, golo este apontado por Rinjala Raherinaivo.
A defensiva moçambicana acusou sérios problemas criando muitas facilidades aos contrários. O último tento dos ilhéus acontece no 79 em que Rinjala, o autor dos dois primeiros golos volta a marcar numa jogada individual bem conseguida que lhe valeu o prémio de homem do jogo. De lá para frente Moçambique não mais conseguiu ter pernas para andar.