Face a esses dois compromissos que se avizinham, o seleccionador da equipa moçambicana irá participar num torneio quadrangular envolvendo as selecções de Eswatini (ex-Suazilândia), Lesotho e Malawi, o mesmo devendo acontecer na segunda semana de Julho na vizinha Suazilândia.
Segundo Calúdio Macapa, estes jogos enquadram-se no quadro de preparação entre os dois países, considerando que ambos poderão cruzar o mesmo caminho muito em breve. O técnico, que conta com uma nova assistente, Sarita Simone, antiga futebolista, irá trabalhar separada daquela para as frentes que se seguem. A equipa técnica tenciona levar consigo 50 jogadoras que estarão divididas em dois grupos (25 de cada).
“Será importante para nós participar neste quadrangular, considerando que será uma boa ocasião para entrarmos para o COSAFA na máxima força. Contrariamente ao resultado negativo obtido na campanha de qualificação para os Jogos Olímpicos, as meninas encontram-se em boa forma, visto que já competem nas suas ligas. O bom momento de forma que elas atravessam será importante para encararmos este torneio com confiança. Tenho a agradecer todo o apoio logístico criado pela Federação Moçambicana de Futebol para tornar possível este momento”, anota Cláudio Macapa.
Importa lembrar que no mês passado a selecção principal feminina venceu a sua congénere do eSwatini por 4-1, enquanto a de Sub-20 derrotou a sua similar do mesmo país por 3-0. Os jogos particulares tiveram lugar em Maputo.
COSAFA QUER REPRESENTANTES
NO MUNDIAL DE SUB-20
A Federação Internacional de Futebol (FIFA) introduziu o Mundial de Sub-20 em 2002, um evento que vem sendo jogado a cada dois anos, sendo que o próximo está programado para 2020, apesar de ainda não ter sido anunciado o país acolhedor.
Apesar de a COSAFA ainda não qualificar nenhuma selecção para este evento, esta é a oportunidade que a região encontra para se preparar para as eliminatórias africanas para o início do ano que vem.
Recordar que o Japão é o campeão mundial em título nesta categoria, embora a Alemanha e os Estados Unidos sejam historicamente os mais bem sucedidos, com três títulos cada. Será, sem dúvida, também a oportunidade para Moçambique começar a pensar seriamente caso deseje projectar-se na arena mundial no que ao futebol feminino diz respeito.