As selecções do Eswatini e da Maurícias empataram entre si por duas bolas, em desafio pontuável para a primeira jornada do Grupo “A”, da Taça COSAFA, que teve o ponta-pé-de-saída hoje, na cidade sul-africana de Durban, devendo ter o seu epílogo no dia 9 de Junho do ano corrente. Ashley Nazira (27’ e 68’), Mamba Siboniso (29) e Felix Badenhort (73’) foram os autores dos golos deste desafio.
Com este resultado as duas equipas partilham a liderança na tabela classificativa, ambas com um ponto.
A pressão exercida pela turma do técnico sérvio Kosta Papic, do Eswatini transmitiu-nos uma sensação de que esta seria a primeira equipa a inaugurar o marcador. Mas, o pragmatismo e a objectividade demonstrada pelos insulares provou o contrário. As Maurícias chegaram ao golo a passagem do minuto 27 por intermédio de Ashley Nazira, numa jogada de contra-ataque envolvente que pegou a defensiva contrária desprevenida.
Ainda na euforia da vantagem no placard, eis que dois minutos após o golo Mamba Siboniso decide ser o desmancha-prazeres igualando o marcador e realçando o jogo até as últimas. Galvanizados com o resultado, a equipa suati tentou uma incursão sem sucesso depois de Felix Badenhort ter testado os reflexos do guardião Jean Louis, das Maurícias com remate bem defendido. Foi com o empate que os dois conjuntos foram ao intervalo.
À entrada para a segunda parte e, depois de tanta insistência Ashley Nazira,autor do primeiro golo das Maurícias volta a marcar colocando a sua equipa em vantagem quando estavam jogados 68 minutos. A equipa treinada por Akbar Patel, técnico dos ilheus voltou a acusar sérios problemas defensivos e de concentração no sector recuado. O eSwatini precisou de apenas quatro minutos para restabelecer a igualdade. Felix Badenhort foi quem encarregou-se de marcar ditando o resultado final.
Contudo, a selecção Mauríciana demonstrou um futebol em crescendo comparativamente em ocasiões anteriores.
COSAFA celebrou dia de África
Um momento cultural antecedeu o início do jogo, dando a oportunidade a vários grupos culturais das zonas circunvizinhas do estádio apresentarem celebrarem da melhor forma o Dia de África. Os grupos apresentaram as suas performances no que a dança e música diz respeito. O rufar dos tambores ao estilo africano caracterizaram momentos de êxtase por parte dos presentes no King Zwelithini. O resto foi festa!
O dia 25 de Maio é considerado o Dia de África porque foi nesta data, em 1963, que se criou a Organização de Unidade Africana (OUA), na Etiópia, com o objectivo de defender e emancipar o continente africano. Em 1972, a Organização das Nações Unidas (ONU) estabeleceu o dia 25 de Maio como o Dia da África ou o Dia da Libertação da África. Em 2002 a OUA foi substituída pela União Africana mas a celebração da data manteve-se.
Este dia recorda a luta pela independência do continente africano, contra a colonização europeia e contra o regime do Apartheid, assim como simboliza o desejo de um continente mais unido, organizado, desenvolvido e livre.
Grupo “B” entra em cena amanhã
A jornada inaugural para as selecções que compõem o Grupo “B” está marcada para amanhã, domingo no Estádio King Zwelithini. Com efeito, a Selecção Moçambicana, orientada pelo luso-moçambicano, Abel Xavier, medirá forças com a sua congénere de costume, a Namíbia, às 14.00 horas. Ainda nomesmo local, o Malawi terá pela frente as Ilhas Seychelles, quando forem 16.30 horas.
Importa recordar que a Namíbia tem sido um verdadeiro carrasco para a selecção moçambicana. Ainda jaz na memória de muitos moçambicanos a final perdida para este adversário em 2015, quando a equipa estava sob comando de João Chissano e Mano Mano.
Volvidos quatro anos depois Moçambique procurará redimir-se dos maus resultados que tem averbado diante dos Brave Warriors(nome de guerra da selecção namibiana), na COSAFA. Aliás, foi a custa dos Mambas(nome de guerra da selecção namibiana) este adversário conseguiu marcar presença na 32ª edição doCampeonato Africano das Nações (CAN), que terá lugar este ano nos Camarões.