Zimbabwe nas “meias” e Zâmbia assume a “pole position”

A uma jornada do fim da fase de grupos, a selecção do Zimbabwe foi a primeira a garantir a qualificação para as meias-finais do Torneio de Futebol da COSAFA, que decorre desde o dia três (dia 3) em Kitwe, devendo terminar no dia 15 deste mês.

Este feito só foi conseguido porque até o desfecho desta jornada a formação do Zimbabwe liderava a tabela classificativa no grupo “C”, com seis (6) pontos, o que até certo ponto lhes favoreceu, visto que os seus principais perseguidores (Angola e Botswana e Lesotho) não conseguiram amealhar pontos suficientes para fazer frente os Young Warriors.

Ainda que os seus adversários do grupo vençam e o Zimbabwe perca no último jogo, as hipóteses destes seguirem em frente são nulas.  Angola será a última adversária do Zimbabwe. As duas equipas medirão forças entre si neste domingo no Nkana Stadium quando forem 15:30 horas enquanto que a mesma hora,  o Lesotho e o Botswana tem o encontro marcado no Shinde Stadium.

Nas meias-finais, a turma do Zimbabwe aguardará pela segunda melhor equipa de todos os grupos que é com a quem irá discutir o acesso a final no dia no dia 11 de Dezembro no dia 13 de Dezembro.

Depois da aparição menos conseguida na África do Sul em 2016, onde foi eliminada precocemente na fase de grupos, destacando a pesada derrota averbada diante da Zâmbia (5-1), tendo seguido um empate sem golos frente ao Malawi, nesta edição o Zimbabwe procurará reverter o cenário negro que vem assombrando a equipa nos últimos anos.

Quem também está a um passo de garantir uma vaga nas meias-finais é a selecção da Zâmbia que venceu hoje a República Democrática do Congo por 2-0, com os golos de Benso Kalola (18’) e Prince Banda (24’). Para o efeito, os anfitriões que já contam com seis pontos terão que vencer Moçambique na última jornada , este último que conta com seis pontos .

Maurícias faz a desforra e mantém a fé

Sabendo de antemão que eram remotas as hipóteses de seguir como a segunda melhor equipa classificada do grupo “B”, uma vez que estreou com uma pesada derrota diante da campeã em título, África do Sul (5-0), a selecção das Maurícias precisava de dignificar a sua presença no torneio de forma honrosa. A

Embora não tenham sido por números expressivos, os ilhéus levaram de vencida sobre a selecção do eSwatini (ex-Suazilândia) por 4-0, nesta que foi a segunda e última jornada deste grupo, uma vez que o mesmo acabou sendo constituído por apenas três equipas (África do Sul, eSwatine e Maurícias) devido a desistência da Namíbia que se mostrou indisponível.

Jean Aristide (3’), Adrien Francois (16’), Ludovic Milazar (29’) e Jean Roussety (49’) foram os obreiros da goleada.

Tal como nos referimos no intróito destas linhas, embora teoricamente sejam remotas as possibilidades de transitar para a fase seguinte e , para isso tornar-se possível os ilhéus terão torcer com que a África do Sul não vença o jogo de sábado frente a eSwatini.

Depois de terem estado próximo de chegar aos oitavos-de-final, em 2016. Estes precisaram de vencer o frente a selecção de Angola para avançar para a fase seguinte, mas empataram a uma bola e terminaram a campanha invicta com uma vitória e dois empates, o melhor resultado conseguido pelos insulares até o momento.

O mesmo não sucede-se em 2017, em que a equipa insular terminou da pior forma tendo perdido todos os jogos (3) e nem sequer conseguiu marcar nenhum golo. Em 2011, em Botswana, a selecção insular repetiu o mesmo cenário de 2017. Desta vez a equipa teve um saldo negativo de 11 golos sofridos e também não conseguiu marcar nenhum golo. Dois anos depois, o conjunto das Maurícias amealhou um ponto fruto de um empate depois de ter averbado duas derrotas seguidas.

De resto, a selecção das Maurícias tem vindo nos últimos anos a mostrar o seu potencial no que ao desenvolvimento de futebol de formação diz respeito.