Três anos depois … África do Sul e Zâmbia reeditam final!

As selecções da África do Sul e da Zâmbia disputam neste sábado, no Nkoloma Stadium, pelas 15:00 horas, a final da 26ª edição do Campeonato Sub-20 de Futebol do Conselho das Associações de Futebol da África Austral (COSAFA), que vem decorrendo  desde o passado dia  4 do mês em curso. A anteceder a este desafio, as formações de Madagáscar e do Angola, semifinalistas derrotados jogam entre si na disputa pela atribuição do terceiro lugar, no mesmo recinto quando forem 11:30 horas.

Em defesa do título, a África do Sul  irá procurar ir a busca do seu oitavo troféu, enquanto que Zâmbia, que não vence desde 2016, curiosamente a última vez ,que a custa da África do Sul (2-1)  conquistava o seu 11º título, procurará resgatar a sua hegemonia em busca do seu 12º título.

Por sua vez, a campeã em título (África do Sul)  só conseguiu o acesso a final, após vencer no desempate das grandes penalidades, a sua congénere de Madagáscar por 5-5, depois do empate a duas(2-2)  bolas registado nos 90 minutos. Aristide Harison (12´) foi quem abriu o activo para os malgaxes, sendo que Randianantenaina Arnaud (29´) viria a marcar o segundo golo. Oswin Appollis (65´ e 90´+2) , meio-campista a serviço do Supersport United e  também leito melhor jogador em campo foi quem marcou os dois golos do lado contrário.

Já a Zâmbia garantiu o acesso após vencer, hoje , na segunda meia-final, a sua similar de Angola graças aos golos de Patrick Gondwe (30´e 75´) e Francisco Mwepu (79´). A Zâmbia vinga-se deste modo, da derrota sofrida no ano passado, onde Angola conquistou a medalha de bronze vencendo por 2-1, mercê dos golos de Melono (80´) e Zito Luvumbo (83´).

De referir que em 26 edições até aqui realizadas a Zâmbia é o país com maior número de títulos coleccionados, num total de 11. Depois segue-se o Zimbabwe e África do Sul, com seis, e, finalmente, Madagáscar com um título conquistado em 2005. Referir que a competição foi estatuída , em 1983

Um campeão que esteve em apuros

Era um encontro para o acerto de contas, afinal o campeão  em título, África do Sul e a sua congénere de Madagáscar, empataram na segunda jornada da fase de grupos por uma bola (1-1). Quis o destino fazer das suas colocando estas duas formações na meias-finais.

Contra todas expectativas, o campeão foi subjugado e “maltratado” pelos “Barea”, nome de guerra da selecção malgaxe. Quando o jogo parecia monótono a avaliar pelos dez primeiros minutos, eis que Aristide Harison, atacante a serviço do Fosa Juniors (Madagáscar) aproveitou-se de uma displicência de um dos defesas e, vendo a saída em falso do guarda-redes de Madagáscar, o artilheiro antecipou-se fazendo um belíssimo golo de chapéu, a passagem do minuto 12.

Madagáscar passou a assumir as rédeas do jogo, mandou criou oportunidades de golo ante a passividade de um campeão indiscritível, que até certo ponto menosprezou o seu adversário. Resultado? A resposta foi dada da melhor maneira por parte de Madagáscar, que procurou encostar o seu adversário às cordas obrigando este a cometer faltas.

E numa dessas incursões, o meio-campista Rene Ratsibazafy é carregado em falta na entrada da zona de rigor. Na cobrança do livre directo, Randianantenaina Arnaud fê-lo como mandam as regras fazendo a balo passar sobre a barreira  não dando hipóteses de defesa ao guarda-redes Bontle Molefe (África do Sul), estava feito o 2-0, no Nkoloma Stadium. Um golo de lhe se tirar o chapéu, diga-se de passagem!

À entrada para a segunda parte, os treinados de Helman Mkhelele (África do Sul), decidiram correr atrás o prejuízo, pois sabiam que a derrota seria o fim de um reinado. Foi necessário travar uma forte batalha para chegar ao golo. Os “Amajitas” finalmente reduziram o placard quando estavam jogados 65 minutos. Oswin Appollis foi o autor do tento.

Com o jogo a caminhar para o fim, desesperadamente os sul-africanos procuravam chegar ao golo de empate para forçar um possível desempate através da lotaria das grandes penalidades. De tanto insistir,  os “Amajitas” chegaram ao golo de empate (90´+2) numa jogada envolvente em que Oswin Appollis, voltou a destacar-se marcando o golo da esperança.

Já na lotaria das grandes penalidades o campeão gritou vitória. A África do Sul saiu-se bem, pois conseguiu converter cinco golos (5) enquanto que os insulares apenas marcaram quatro (4) ,