Depois do Lesotho e do Zimbabwe terem garantido a passagem para as meias-finais, ao vencerem respectivamente as selecções do Uganda por 3-2, na lotaria das grandes penalidades e as Comores por 2-0, cabe hoje a vez da África do Sul, Botswana, Zâmbia e Malawi definirem o seu futuro, neste que será a segunda fase dos quartos-de-final da Taça COSAFA, que decorre na cidade de Durban, África do Sul desde o passado dia 25 de Maio devendo terminar no dia 9 de Junho deste ano.
Assim sendo, a África do Sul será a primeira a entrar em campo para jogar diante do Botswana quando forem15:00 horas, no Princess Magogo Stadium, seguindo depois a Zâmbia que terá pela frente o Malawi, pelas 17:30 horas, no mesmo local.
É, na verdade um momento de encontros e de acertos de contas pendentes entre os beligerantes em causa. Com efeito, a África do Sul que esteve isenta de participar na fase de grupos irá medir forças com o Botswana, o seu eterno rival. As “Zebras”- nome de guerra do Botswana- terão a ocasião diamantina de vingar das dores causadas pelos sul-africanos.
No ano passado (2018) em Polokwane, a Selecção da África do Sul conseguiu salvar a sua honra ao vencer a sua similar do Botswana por 3-0, em partida referente a atribuição do quinto e sexto lugar, na final das equipas derrotadas nos quartos-de-final, onde ocuparam a quinta posição seguidos pelos até então treinados de David Brigth, o polémico técnico do Botswana.
Como se não bastasse, na edição realizada em Rustenburg (2017), os “Bafana Bafana” voltaram a derrotar os tsuanas por 2-0, com os golos de Norodien e Noseamedi. Em 2016, só para não variar, no dia 25 de Junho, dois golos marcados de penálti por Motupa e um de Kutumela conferiram o triunfo a equipa sul africana por 3-2
No rescaldo dos confrontos existente entre as duas selecções, das oito ocasiões em que se cruzaram, os “Bafana Bafana venceram cinco (sem derrotas), empataram três (3) e somam um total de 11 golos marcados, enquanto que o Botswana conta apenas com três. O Botswana, que se apresentou no evento com uma equipa bem estruturada, estava em melhores condições de levar o troféu, pela primeira vez, para o seu país, com os golos de Onkabetse Makgantai e Kabelo Seakanyeng, que colocaram os tswanas em vantagem parcial, mas que não foram suficientes para se levar o troféu, pela primeira, para o Botswana.
Por três ocasiões as “Zebras” foram semifinalistas (2006, 2008 e 2015) e alcançaram os quartos-de-final em cinco edições, sendo que no ano passado, estes estiveram isentos da fase de grupos por conta do seu bom desempenho.
Será que a Zâmbia irá apagar o fogo do Malawi?
Ainda jaz na memória dos zambianos a derrota sofrida (1-0) naquele naquilo que foi o seu terceiro e último jogo na final do grupo das quatro equipas eliminadas dos quartos-de-final que servia para determinar o 5º e 6º classificados, nesta prova em 2015. O golo do Malawi foi apontado por Zicco Mkanda, aos 56 minutos, tendo os Flames festejado eufusivamente pelo triunfo.
Nas sete ocasiões em que a duas selecções disputaram entre si, a melhor foi para os zambianos que venceram quatro (duas derrotas), empatando apenas uma única vez. A Zâmbia contabiliza um total de 11 golos marcados contra cinco (5) do Malawi.
Recordar que o Malawi chegou aos quartos-de-final depois de ter terminado a fase de grupos (B) líder com sete pontos frutos de duas vitórias e um empate, deixando para trás selecções como Moçambique e Namíbia, esta última que foi surpreendida com uma derrota na segunda jornada por 2-1.
O jogo de má memória até aqui registado pelo Malawi diante deste adversário aconteceu no dia 19 de Abril de 1997, em que o Malawi perdeu para a Zâmbia por 4-0, ano em que esta competição foi estatuída.
O outro momento, embora em contextos diferentes data de 15 de Outubro de 1962, quando estes foram trucidados pela selecção ganesa por contundentes 12-0, diante do Gana, isto em partidas de carácter particular.
O certo é que o dia de hoje estará reservado para conhecermos os desfechos destes encontros.