Namíbia e África do Sul carimbam passaporte para as “meias”

A selecções da Namíbia e da África do Sul qualificaram-se para as meias-finais do Torneio da COSAFA que vem decorrendo em Port Louis, Maurícias desde o dia 19 de Julho cujo seu epílogo será no dia 29 deste mês, após vencer hoje, por 2-0. Com efeito a Namíbia venceu  a sua  congénere do Botswana, em partida referente a terceira e última jornada do Grupo “A”,  enquanto que a África do Sul arrumou a Zâmbia por 2-1 com os golos de Buthelezi (12’) e Radiopane (80’) enquanto que a Zâmbia marcou (Kalinda 7’).

Prins Tjieza, médio ofensivo da Namíbia foi quem inaugurou o marcador a passagem do minuto 39 enquanto o segundo foi apontado por  seu colega Gonzales Tsuseb no minuto 59. Anotar que Prins lidera até aqui a lista dos melhores marcadores do torneio com quatro golos.

A equipa namibiana terminou a fase de grupos com um total de seis pontos, os mesmos que Maurícias e Botswana. Cabia a Namíbia vencer, pois sairia em vantagem no goal average, uma vez que esta entrou para esta jornada com oito golos positivos contra três (3) do Botswana. Recorde-se que a Namíbia foi a selecção que estreou na prova marcando o maior número de golos na vitória frente as Seychelles por expressivos 8-3.

Por sua vez, bastava apenas uma vitória ou um empate para a selecção do Botswana carimbar o seu passaporte para as meias-finais, uma vez que entrou para esta jornada com seis pontos, fruto das duas vitórias obtidas nos dois anteriores jogos. Ainda assim, os representantes do Botswana dependiam de terceiros para transitar a fase seguinte.

Quem também tinha a obrigação de vencer para se manter viva na prova é a equipa anfitriã, Maurícias, que depois do susto tido na primeira jornada, ao consentir a derrota frente a Botswana (1-0), a equipa caseira viria alimentar a esperança de conseguir uma vaga para a fase seguinte após vencer tangencialmente a Namíbia por 1-0.

Mesmo com a vitória sobre as Seychelles (6-1), a equipa anfitriã não conseguiu carimbar o seu passaporte para a fase seguinte ficando por terra. Foi de resto, uma luta travada até ao último segundo, pois as Maurícias precisavam de marcar o maior número de golos para superar o seu opositor.

Em todos os cenários, os insulares ainda tem a possibilidade de se qualificar como a segunda melhor equipa de todas, bastando esperar um deslize do Malawi que joga amanhã diante da Suazilândia. Uma missão difícil, mas não impossível!

Lembrar que em caso de igualdade pontual entre as equipas, o Regulamento recorre em primeira instância ao confronto directo e depois a diferença de golos.